Teoria da transferência de votos e o fracasso desnecessário de Lula e Aécio
Dora Kramer, no Estadão:
"O prejuízo, claro, foi maior para quem alimentou com mais vigor a teoria, superestimou o tamanho das próprias pernas e ousou passos além de suas possibilidades. Assim, o presidente Luiz Inácio da Silva e o governador de Minas, Aécio Neves, conseguiram construir para si fracassos desnecessários. E até inexistentes do ponto de vista objetivo.
Não tivessem inflado a expectativa dos próprios poderes, não estariam hoje ambos encabeçando o rol dos perdedores.
Tanto fomentaram o mito, que acabaram vítimas, ao inverso, da profecia que cumpre a si mesma.
O presidente Lula celebrou sua capacidade de influência sobre a cabeça do eleitor por toda parte e baixou a guarda: pregou a vitória de Marta Suplicy no primeiro turno, jogou-se de cabeça, tronco e membros na eleição de Luiz Marinho, desfilou de peito aberto em Natal tentando alterar uma preferência inalterável do adversário, não organizou sua enorme "base" partidária, preferiu confiar no improviso da intuição, na força da popularidade e, com isso, em alguns lugares transformou vitórias em derrotas." MAIS
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