Cadê a polícia republicana?
"A suspeita de acobertamento de um alto dirigente do partido do governo deixa em posição incômoda não apenas a polícia, mas também o próprio governo. A PF está subordinada hierarquicamente ao ministro Tarso Genro, da Justiça. Essa é uma parte do problema. A outra diz respeito exatamente ao que foi acobertado no caso. O nome de Romênio surgiu nas investigações da Operação João-de-Barro, cujo alvo era um esquema de desvio de dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. As obras sob suspeita somam R$ 700 milhões. Descobriu-se que Romênio mantinha contatos com o lobista mineiro João Carlos Carvalho, preso na operação e acusado de comandar o esquema. Novos documentos obtidos por ÉPOCA revelam que Romênio também mantinha relações diretas com as empreiteiras envolvidas no suposto desvio das verbas. Num dos diálogos gravados pela PF a partir da escuta dos telefones de Carvalho, Romênio chega a fazer referência a conversas no alto escalão do governo, inclusive com ministros de Estado, com quem poderia tratar de assuntos de interesse de ambos – mas não dá nomes." MAIS
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