Editorial, O Estado de S. Paulo
Se em qualquer área o desperdício de dinheiro público é condenável, na área da Educação ele se torna revoltante, tamanhas são as carências da sociedade nesse campo e tal é o grau do comprometimento das futuras gerações quando os recursos destinados ao ensino e à pesquisa científica são malbaratados.
Na mesma época em que veio à tona, no bojo das investigações sobre os abusos no uso dos cartões corporativos, o inacreditável esbanjamento de recursos causado pelo então reitor da Universidade de Brasília (UnB), Timothy Mulholand - que gastou R$ 470 mil na decoração de apartamento funcional, quase mil reais na compra de uma lixeira e os antológicos R$ 848,00 para a aquisição de um simples saca-rolhas -, também surgiram as denúncias envolvendo o reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ulysses Fagundes Neto. LEIA MAIS
Viu? Reitores de universidade metendo a mão onde não deviam. Como se vê, só educação (alta, no caso) não basta para refrear certos instintos pecadores. Em outras palavras, a educação sozinha não vai resolver o problema da elevada corrupção no Brasil. Como não resolvu em nenhum lugar. Mesmo porque corrupção não escolhe nível educacional.
O que resolve é a prestação de contas. Lembre-se do tripé da boa administração: PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE.
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