sexta-feira, julho 04, 2008

Desnutrição infantil tem queda acentuada, principalmente no Norte e no Nordeste
Da Sucursal de Brasília, Folha de S. Paulo

A desnutrição infantil no Brasil teve queda acentuada no Brasil, principalmente no Norte e Nordeste.
Há dois índices principais para medir o problema. O déficit de altura em relação à idade indica a história nutricional e pode ser chamado também de desnutrição crônica. É o indicador que aponta um quadro mais grave no Brasil. Já o déficit de peso em relação à altura traz um retrato imediato da situação da criança. Também é chamado de desnutrição aguda.
Segundo a pesquisa divulgada ontem, o déficit de peso em relação à altura no Brasil caiu de 2,5%, em 1996, para 1,6% em 2006, o que permite concluir que a desnutrição aguda acabou no Brasil, já que a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera normal um percentual entre 2% e 3%. O déficit de altura por idade também caiu, de 13,4% para 6,8%.

Houve melhoras em todas as regiões, com exceção do Sul, que teve variações consideradas estatisticamente insignificantes pelos pesquisadores.
A desnutrição crônica atingia, em 1996, 22,2% das crianças com até cinco anos no Nordeste e 21,4% no Norte. Dez anos depois, o número despencou no Nordeste para 5,9%. No Norte, ficou em 14,6%.
O pesquisador Carlos Augusto Monteiro, da USP, diz que a escolaridade da mãe e o poder aquisitivo explicam 50% da melhoria. Ele aponta que outro fator que pode determinar o déficit de crescimento é a estatura da mãe, que pode ser influenciada pela sua história de desnutrição. Por isso, ele não descarta que um dos fatores para explicar o problema no Nordeste seja a herança da desnutrição em gerações anteriores.
Ele admite também, sem confirmar, a possibilidade uma influência de fatores genéticos no Norte, já que o déficit de nutrição tem como parâmetro um "peso esperado" -calculado de acordo com médias obtidas pela população negra, européia e norte-americana, entre outras, mas não leva em conta a altura da população indígena.

Segurança alimentar
Apenas 52,5% dos brasileiros têm "segurança alimentar", ou seja, acesso regular e permanente a alimentos de qualidade.
A ausência de um desses três fatores caracteriza "insegurança alimentar", que pode ser leve, moderada ou grave.
A pesquisa divulgada ontem mostra que, no Norte e Nordeste, o número fica em 53% e 45,5%. As duas regiões, porém, têm percentual maior de insegurança alimentar grave, ou seja, fome -13,3% e 7,5%.
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Beleza. Mas o mérito não é nem de Lula nem de FHC. Nem de nenhum governo sózinho.
O mérito é da revolução industrial brasileira, iniciada em 1930.
A indústria elevou e vem elevando a produção, a renda. Ora, um trator, uma máquina produz por vários homens.
O primeiro país a se industrializar foi a Inglaterra. Lá também, no início, virou bagunça, provocou enorme êxodo rural, as cidades não tinham estrutura para receber tanta gente (nem casas, nem ruas, nem polícia, nem escolas e hospitais...). Leia os relatos de Marx e outros marxistas. No entanto, depois a Inglaterra se tornou um dos melhores países em qualidade de vida.
Agora se sabe que industrialização/capitalismo não era o bicho-feio que os marxistas diziam e quase todos os intelectuais acreditavam!
Pelo contrário: as experiências comunistas é que viraram bicho-feio!
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