sexta-feira, maio 02, 2008

Embrião de reforma trabalhista
Editorial, O Estado de S. Paulo

Obsoleta, a legislação que regula as relações entre o capital e o trabalho é rigorosa para quem a obedece, benéfica para quem goza de suas vantagens, mas ignora a situação de metade dos trabalhadores - que não desfruta de proteção nenhuma - e pode condenar o Brasil a ficar preso entre as economias de trabalho barato e as que usam mais intensamente a tecnologia e se tornam mais produtivas e de crescimento mais rápido. Retarda o progresso, e pode impedi-lo.
Esse diagnóstico, que, com poucas variações, tem sido feito com freqüência por representantes do setor privado e por sindicalistas mais lúcidos, agora é compartilhado também pelo ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, que foi incumbido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de elaborar uma agenda mínima de "mudanças radicais" na legislação trabalhista e na estrutura sindical. LEIA MAIS
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