Terra de cego
Dora Kramer, O Estado de S. Paulo
De um lado, tome-se a submissão de resultados dos partidos aliados; de outro, observe-se a oposição sem conseqüência dos adversários; junte-se a isso a omissão de gente outrora representativa da sociedade e fica fácil compreender porque o presidente Luiz Inácio da Silva trata a tudo e a todos com suprema arrogância.
Interpreta a lei à luz de sua conveniência, altera os fatos conforme seu interesse, ataca aos desaforos todo e qualquer contraditório, substitui o debate pela agressão verbal, enerva-se se os Poderes Legislativo e Judiciário não se comportam como linhas auxiliares de seus projetos e só convive bem com a obediência e a reverência.
As vozes que se poderiam fazer autorizadas para materializar um contraponto a Lula optaram pelo silêncio. Alguns, como os movimentos sociais, o sindicalismo e os estudantes, renderam-se à cooptação. Outros, como a universidade e o mundo da cultura, abriram mão do exercício da crítica - por amor a verbas federais, preguiça ou intimidação ideológica.
Os políticos certamente o fazem por cálculo. Os oficialmente aliados ficam ali, achando tudo uma maravilha enquanto podem desfrutar de uns nacos de poder que Lula concede para deleite da fisiologia. LEIA MAIS
Dora Kramer, O Estado de S. Paulo
De um lado, tome-se a submissão de resultados dos partidos aliados; de outro, observe-se a oposição sem conseqüência dos adversários; junte-se a isso a omissão de gente outrora representativa da sociedade e fica fácil compreender porque o presidente Luiz Inácio da Silva trata a tudo e a todos com suprema arrogância.
Interpreta a lei à luz de sua conveniência, altera os fatos conforme seu interesse, ataca aos desaforos todo e qualquer contraditório, substitui o debate pela agressão verbal, enerva-se se os Poderes Legislativo e Judiciário não se comportam como linhas auxiliares de seus projetos e só convive bem com a obediência e a reverência.
As vozes que se poderiam fazer autorizadas para materializar um contraponto a Lula optaram pelo silêncio. Alguns, como os movimentos sociais, o sindicalismo e os estudantes, renderam-se à cooptação. Outros, como a universidade e o mundo da cultura, abriram mão do exercício da crítica - por amor a verbas federais, preguiça ou intimidação ideológica.
Os políticos certamente o fazem por cálculo. Os oficialmente aliados ficam ali, achando tudo uma maravilha enquanto podem desfrutar de uns nacos de poder que Lula concede para deleite da fisiologia. LEIA MAIS
Parecido com Cavani (PSDB, ex-PT) em Itapeva. Apoio bovino de todos os vereadores. Inclusive do líder da ex-oposição, Paulo de la Rua (PDT), que agora controla a cultura e alguns intelectuais de Itapeva.
Todo mundo na cincha, no cabresto.
Transparência que é bom, quando?
Houvesse, pelo menos, controle institucional das contas efetuado pela Câmara...
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