quarta-feira, abril 16, 2008

O silêncio é um veneno aos reitores
Elio Gaspari, Folha de S. Paulo
Fagundes Neto e Timothy Mulholland assemelharam-se na soberba do silêncio de senhor feudal. Dois educadores são apanhados gastando o dinheiro dos outros de forma indevida e não lhes ocorre sentar atrás de uma mesa, encarando a patuléia e explicando-se.
Senhores de baraço (frouxo) e cutelo (cego) nas instituições que dirigem, confundem o poder da cátedra com uma espécie de mandato divino que os dispensa de prestar contas a quem lhes paga os cartões. Falam por meio de notas, transmitidas por suas assessorias. Se Timothy Mulholland tivesse encarado a choldra desde cedo, teria sangrado menos. Fagundes Neto corre o risco de virar bola da vez. MAIS
São reitores de universidades....
Como se vê, corrupção não depende do nível educacional.
O que previne/inibe corrupção é, sobretudo, transparência, prestação de contas.
No escurinho do cinema, só santos não são tentados a meterem a mão...
Na claridade, com transparência, a coisa muda: pessoas comuns tendem a se comportar como santo. Quem quer perder prestígio?
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