PARA MELHORAR O BRASIL
Para melhorar, nos próximos 30 anos, primeiro é parar de olhar para trás. Fez bem o presidente Lula em esquecer a CPMF. O recado da sua extinção foi bem dado. O Brasil precisa caminhar urgentemente para a simplificação tributária. O projeto engavetado do Ministério da Fazenda seria um bom começo de conversa.
Resgatar a modernidade também requer ultrapassar os limites do cimento, do ferro e da areia das obras do PAC e erigir um monumento institucional -leis e agências para cuidar de sua aplicação- que promova de fato a distribuição adequada da riqueza, num ambiente de total liberdade e criatividade.
Estou falando de um pacto com a juventude do Brasil, os que virão depois de nós, os 70 milhões de jovens-adultos que ingressarão, nos próximos 20 anos, no mercado de trabalho brasileiro. Qual o desenho da Previdência Social para eles -seria a atual? Qual a perspectiva de sua saúde -o SUS atual? Quais as chances de sua educação básica, profissional, e de reciclagem periódica -as de hoje? E a inserção dos jovens no mundo da tecnologia de informação e das ciências da vida?
Esses são os verdadeiros desafios, para muito além do tal "investment grade", fichinha perto desses obstáculos ao progresso sustentado. Que a minha geração, a de 1968, que não mostrou ainda a que veio, aproveite essa boa chance e, em 2008, comece a virar o jogo. São meus votos e minha torcida. PAULO RABELLO DE CASTRO, NA FOLHA
Para melhorar, nos próximos 30 anos, primeiro é parar de olhar para trás. Fez bem o presidente Lula em esquecer a CPMF. O recado da sua extinção foi bem dado. O Brasil precisa caminhar urgentemente para a simplificação tributária. O projeto engavetado do Ministério da Fazenda seria um bom começo de conversa.
Resgatar a modernidade também requer ultrapassar os limites do cimento, do ferro e da areia das obras do PAC e erigir um monumento institucional -leis e agências para cuidar de sua aplicação- que promova de fato a distribuição adequada da riqueza, num ambiente de total liberdade e criatividade.
Estou falando de um pacto com a juventude do Brasil, os que virão depois de nós, os 70 milhões de jovens-adultos que ingressarão, nos próximos 20 anos, no mercado de trabalho brasileiro. Qual o desenho da Previdência Social para eles -seria a atual? Qual a perspectiva de sua saúde -o SUS atual? Quais as chances de sua educação básica, profissional, e de reciclagem periódica -as de hoje? E a inserção dos jovens no mundo da tecnologia de informação e das ciências da vida?
Esses são os verdadeiros desafios, para muito além do tal "investment grade", fichinha perto desses obstáculos ao progresso sustentado. Que a minha geração, a de 1968, que não mostrou ainda a que veio, aproveite essa boa chance e, em 2008, comece a virar o jogo. São meus votos e minha torcida. PAULO RABELLO DE CASTRO, NA FOLHA
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