sábado, janeiro 19, 2008

IGUALDADE RACIAL E CARTÃO DE CRÉDITO
Crédito ou débito?
Fábio Portela, VEJA

126 000 reais aluguel de carros
35 700 reais hotéis e resorts
4 500 reais bares, restaurantes e até padaria
460 reais free shop
4 800 reais despesas diversas
171 500 reais total

A assistente social Matilde Ribeiro é uma das ministras mais longevas do governo Lula. Ela comanda a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial desde março de 2003. Apesar de estar há tanto tempo no cargo, o que ela faz em Brasília ainda é um mistério. Recentemente, abriu-se uma chance de preencher essa lacuna. É possível traçar um retrato detalhado das ações e dos hábitos da ministra com base na fatura do seu cartão de crédito corporativo. O uso desse tipo de benefício é concedido aos funcionários que ocupam os cargos mais altos da Esplanada e do Palácio do Planalto. Serve para que eles paguem algumas despesas decorrentes do exercício da função. No fim do mês, a conta é enviada ao Tesouro. Estaria tudo certo se o cartão fosse usado com critério, mas tem sempre aqueles que exageram. Matilde está entre eles. Fechadas as contas de 2007, descobriu-se que ela torrou 171.500 reais no cartão pago pelos contribuintes. Foi de longe a ministra mais perdulária da Esplanada.
Em média, foram 14.300 reais por mês, mais do que seu salário, que é de 10.700 reais. Isso, sim, é que é emenda no orçamento. LEIA MAIS
No Brasil, não há boa idéia que a administração pública não não use para criar empregos e mordomias.
PS - A Prefeitura de Itapeva já criou sua divisão de igualdade racial!!!
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