Esperança de vida sobe; homicídios dobram
Maiá Menezes, O Globo
Os brasileiros que nasceram em 2006 tinham a expectativa de viver 17 anos, oito meses e um dia a mais do que aqueles que vieram ao mundo em 1960. O estudo Tábuas Completas de Mortalidade, divulgado ontem pelo IBGE, mostra que a expectativa de vida no país no ano passado era de 72,3 anos, contra 54,6 anos em 1960. O indicador manteve a tendência de subida — em 2005, era de 71,9 anos. A mortalidade infantil, aponta a pesquisa, continua caindo. De 1980 para o ano passado, saiu de 69,1 mortes por mil nascidos vivos para 24,9, queda de 64%.As boas notícias, no entanto, escondem um dado macabro: a esperança de vida só não é maior por causa do aumento dos homicídios, que atingem em cheio os homens jovens. De 1980 para 2005, a proporção de homicídios no total de mortes masculinas aumentou de 19,8% para 37,1%.— Muitos homens morrem na faixa etária de 20 a 24 anos. Sem a violência, a expectativa de vida sem dúvida seria bem maior — atesta Antônio Roberto Pereira Garcez, técnico da Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE. MAIS
Maiá Menezes, O Globo
Os brasileiros que nasceram em 2006 tinham a expectativa de viver 17 anos, oito meses e um dia a mais do que aqueles que vieram ao mundo em 1960. O estudo Tábuas Completas de Mortalidade, divulgado ontem pelo IBGE, mostra que a expectativa de vida no país no ano passado era de 72,3 anos, contra 54,6 anos em 1960. O indicador manteve a tendência de subida — em 2005, era de 71,9 anos. A mortalidade infantil, aponta a pesquisa, continua caindo. De 1980 para o ano passado, saiu de 69,1 mortes por mil nascidos vivos para 24,9, queda de 64%.As boas notícias, no entanto, escondem um dado macabro: a esperança de vida só não é maior por causa do aumento dos homicídios, que atingem em cheio os homens jovens. De 1980 para 2005, a proporção de homicídios no total de mortes masculinas aumentou de 19,8% para 37,1%.— Muitos homens morrem na faixa etária de 20 a 24 anos. Sem a violência, a expectativa de vida sem dúvida seria bem maior — atesta Antônio Roberto Pereira Garcez, técnico da Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE. MAIS
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E ainda tem gente que reclama da tecnologia...
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