sexta-feira, novembro 30, 2007

Metade das empresas fecha antes de 8 anos
Cirilo Júnior - Folha de S. Paulo

Quase metade -48,4%- das empresas brasileiras não chega ao oitavo ano de vida. As pequenas são as que mais fecham as portas: entre as empresas com até quatro pessoas criadas em 1997, pouco mais de 50% continuavam ativas em 2005, aponta a pesquisa Demografia das Empresas 2005, divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Das 722 mil novas empresas que surgiram em 2005, 94,4% empregavam até quatro pessoas. As 544 mil empresas extintas, 97,2% também ocupavam até quatro pessoas. Houve um saldo de 248 mil novas empresas em 2005.
As empresas com entre cinco e 19 empregados representaram 5,1% do total das companhias criadas há dois anos.
Entre as extintas, as empresas desse porte representaram 2,4% do total.
A maior parte das empresas pesquisadas está estabelecida há menos de dez anos no mercado. Desse total, 42,1% foram criadas há menos de cinco anos.
Apenas 2,9% das companhias têm mais de 30 anos de atividades. As empresas com 30 anos ou mais eram responsáveis por 20% do total de pessoas ocupadas.
O grupo comércio -reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos- foi responsável pela geração de 420 mil empresas, o equivalente a 53,1% do total, e pela extinção de outras 304 mil (56% do total).
O segmento atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas originou 13,9% do total de empresas criadas, e 11,6% das extintas.
As empresas criadas em 2005 foram responsáveis pela ocupação de mais 1,5 milhão de pessoas. Desse total, 51% dos empregos foram criados na região Sudeste e 20% no Sul; outros 16% dos empregos surgiram no Nordeste, 8% no Centro-Oeste e 5% na região Norte.
***
Pensam que é fácil produzir, ser empresário neste país? O pior é que os competentes que sobrevivem acabam sendo chamados de "exploradores" por parte de certa esquerda (ciumenta?).

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

É Tião... ainda tem os banqueiros que compram cervejarias tipo Brahma, forçam a barra e sufocam os distribuidores até onde a paciência e o bom senso agüentam, não é verdade?
É dificil ser produtivo, num país dominado por agiotas.

4:42 PM  

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