Burocracia e corrupção: gêmeas siamesas
A notícia política mais importante de hoje vem das páginas de Economia: o Fórum Econômico Mundial lançou o Relatório de Competitividade Global 2007-2008.
E, mais uma vez, é má notícia para o Brasil: o país caiu seis posições desde o ano passado. Entre 131 países pesquisados, caiu do 66º para o 72º lugar.
Em 2006, já tinha caído nove posições em comparação a 2005. Isto é, em dois anos, o Brasil caiu 15 posições: de 57º para 72º lugar.
E o pior é que as explicações continuam exatamente as mesmas: excesso de burocracia, corrupção, altíssima carga tributária e falta de confiança nos governos, no Legislativo e no Judiciário.
Burocracia sempre andou de braços dados com a corrupção, como gêmeas siamesas. Uma não existe sem a outra.
Já é consenso que, na maioria das vezes, criam-se dificuldades para vender facilidades.
O excesso de burocracia produz os waldomiros (o inesquecível Waldomiro Diniz!). Os waldomiros são pessoas jeitosas, que abrem portas, facilitam as coisas, contornam as dificuldades e obstáculos erguidos pela burocracia. Mediante pecúnia, naturalmente.
A forma de ocupação da máquina pública no Brasil sempre foi à base de nomeações dos aliados do governo. O clientelismo não é invenção do governo Lula, mas foi no governo Lula que atingiu níveis nunca dantes alcançados.
Quase 40 ministérios (incluindo aí as Secretarias com status de ministério) geraram um esquartejamento e um loteamento jamais vistos.
As conseqüências inescapáveis são as superposições de funções, a multiplicidade de órgãos fazendo a mesma coisa – para, como no caso do caos aéreo, muitas vezes não fazer nada.
Toda a máquina pública é esquartejada entre partidos aliados do governo, gerando a proliferação de burocracias rivais, que se fiscalizam umas às outras, e esquemas de corrupção também rivais. LEIA MAIS NO BLOG DA LÚCIA HIPPOLITO
A notícia política mais importante de hoje vem das páginas de Economia: o Fórum Econômico Mundial lançou o Relatório de Competitividade Global 2007-2008.
E, mais uma vez, é má notícia para o Brasil: o país caiu seis posições desde o ano passado. Entre 131 países pesquisados, caiu do 66º para o 72º lugar.
Em 2006, já tinha caído nove posições em comparação a 2005. Isto é, em dois anos, o Brasil caiu 15 posições: de 57º para 72º lugar.
E o pior é que as explicações continuam exatamente as mesmas: excesso de burocracia, corrupção, altíssima carga tributária e falta de confiança nos governos, no Legislativo e no Judiciário.
Burocracia sempre andou de braços dados com a corrupção, como gêmeas siamesas. Uma não existe sem a outra.
Já é consenso que, na maioria das vezes, criam-se dificuldades para vender facilidades.
O excesso de burocracia produz os waldomiros (o inesquecível Waldomiro Diniz!). Os waldomiros são pessoas jeitosas, que abrem portas, facilitam as coisas, contornam as dificuldades e obstáculos erguidos pela burocracia. Mediante pecúnia, naturalmente.
A forma de ocupação da máquina pública no Brasil sempre foi à base de nomeações dos aliados do governo. O clientelismo não é invenção do governo Lula, mas foi no governo Lula que atingiu níveis nunca dantes alcançados.
Quase 40 ministérios (incluindo aí as Secretarias com status de ministério) geraram um esquartejamento e um loteamento jamais vistos.
As conseqüências inescapáveis são as superposições de funções, a multiplicidade de órgãos fazendo a mesma coisa – para, como no caso do caos aéreo, muitas vezes não fazer nada.
Toda a máquina pública é esquartejada entre partidos aliados do governo, gerando a proliferação de burocracias rivais, que se fiscalizam umas às outras, e esquemas de corrupção também rivais. LEIA MAIS NO BLOG DA LÚCIA HIPPOLITO
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