(IN)FIDELIDADE PARTIDÁRIA E DESMORALIZAÇÃO DO LEGISLATIVO. A QUEM INTERESSA?
Dora Kramer, no Estadão: No afã de resguardar seu direito à infidelidade para com o eleitor e atender, assim, à cooptação governamental, acabaram aprovando uma legislação sem pé nem cabeça, que prevê a infração a ela própria.
Mal comparando, seria como dizer o seguinte: é proibido roubar bananas da mercearia, à exceção dos dias tais e tais. Nestes, fica liberado o surrupio.
Seria só um elogio à estultice, não escondesse um perigo à espreita na esquina: uma aposta na desmoralização do Legislativo a fim de que o Executivo passe, sob aceitação geral, a dialogar direto com a sociedade. MAIS
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home