sábado, julho 28, 2007

Corrupção tem remédio...
Camila Pereira, Veja
Há trinta anos, o cientista político americano Stuart Gilman se dedica a uma mesma tarefa: a de descobrir, nos diferentes países que visita, como é possível evitar que as pessoas pratiquem (ou proponham) ações indevidas em troca de dinheiro – ou seja, como se pode evitar que elas corrompam ou se deixem corromper.
Veja – O senhor já disse que prevenir a corrupção é a primeira forma de combatê-la. Como é possível prevenir que as pessoas roubem?
Gilman – Vigiando-as, é claro. A criação de agências independentes que fiscalizem de perto e continuamente o poder público é fundamental para desestimular o crime. Essas agências podem verificar, por exemplo, se, depois que o governo liberou verbas para a construção de uma escola, a escola foi realmente erguida. Parece engraçado, mas em muitos países isso não ocorre. (...)
Mas prevenção, sozinha, não resolve o problema. É preciso combinar prevenção e punição. E, quando falo de punição, não estou falando apenas da punição na esfera criminal. É interessante observar que, nos países que desenvolveram os melhores sistemas de combate à corrupção, as sanções são em grande parte administrativas ou cíveis. ÍNTEGRA

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