MENOS, MENOS...
Agora pense no país que, há duas décadas, vem se arrastando pouco acima do crescimento vegetativo da população, cujos jovens querem emigrar para outros lugares melhores e onde trabalhar paga imposto, mas aplicar em rendas, não, especialmente se o recurso vem do exterior. Imagine, então, que esse país endividado vê seus produtos extrativos se valorizarem da noite para o dia, deixando-lhe saldos crescentes para pagar todas as suas contas, até então penduradas no FMI (Fundo Monetário Internacional), liquidar com credores privados etc. É sorte ou competência? O Brasil tem tido muita sorte ultimamente. Nesse ambiente, facilmente nos esquecemos da origem da nossa felicidade, passando a atribui-la a algum tipo de premonição genial que nos teria feito posicionar o país na rota da competência absoluta.
Humildade e menos prepotência conviria a um povo que -faz 30 anos- perdeu-se na neblina de suas próprias contradições, não havendo, desde então, conseguido reafirmar para si mesmo, menos ainda para os outros, onde deseja chegar e qual o futuro da nação.
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