quarta-feira, maio 23, 2007

MENOS, MENOS...
Agora pense no país que, há duas décadas, vem se arrastando pouco acima do crescimento vegetativo da população, cujos jovens querem emigrar para outros lugares melhores e onde trabalhar paga imposto, mas aplicar em rendas, não, especialmente se o recurso vem do exterior. Imagine, então, que esse país endividado vê seus produtos extrativos se valorizarem da noite para o dia, deixando-lhe saldos crescentes para pagar todas as suas contas, até então penduradas no FMI (Fundo Monetário Internacional), liquidar com credores privados etc. É sorte ou competência? O Brasil tem tido muita sorte ultimamente. Nesse ambiente, facilmente nos esquecemos da origem da nossa felicidade, passando a atribui-la a algum tipo de premonição genial que nos teria feito posicionar o país na rota da competência absoluta.
Humildade e menos prepotência conviria a um povo que -faz 30 anos- perdeu-se na neblina de suas próprias contradições, não havendo, desde então, conseguido reafirmar para si mesmo, menos ainda para os outros, onde deseja chegar e qual o futuro da nação.
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