Governo e Congresso sujeitam Orçamento ao jogo do poder
Gustavo Patu, na Folha
Mais do que brechas legais para a corrupção, os desvios de dinheiro público investigados pela Operação Navalha ilustram como governo e Congresso subordinam o Orçamento da União ao jogo do poder, em detrimento do planejamento e da definição de prioridades.
Gustavo Patu, na Folha
Mais do que brechas legais para a corrupção, os desvios de dinheiro público investigados pela Operação Navalha ilustram como governo e Congresso subordinam o Orçamento da União ao jogo do poder, em detrimento do planejamento e da definição de prioridades.
Irregulares ou não, mesmo obras incluídas entre os investimentos federais mais importantes têm seus recursos -e até sua inclusão na lista - vinculados às negociações que permitem ao Palácio do Planalto manter razoavelmente coesa sua coalizão multipartidária.Regras para a elaboração do Orçamento também mudam de acordo com as necessidades de ocasião. No exemplo mais recente, o valor das despesas que cada parlamentar pode acrescentar à lei orçamentária foi elevado de R$ 3,5 milhões para R$ 6 milhões desde que o escândalo do mensalão abalou a base aliada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. LEIA MAIS
É bem isso. Corrupção não é destino. São as brechas - legais!!! - que facilitam sua prática.
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