ME ENGANA QUE EU GOSTO
O Capital externo gargalha quando alguém fala que o juro brasileiro já caiu muito
"Em setembro de 2005, quando o BC iniciou o ciclo de afrouxamento, o juro efetivo (Selic deflacionada pelo IPCA) estava em 12,70%.
Encerrou o ano, com Selic nominal a 18%, em 11,65%.
No final do primeiro trimestre recuou a 10,61%, para uma Selic de 16,50%.
E fechou o primeiro semestre a 10,37%, enquanto o juro básico recuava a 15,25%.
E agora em outubro: após seis pontos de queda da Selic, a taxa real está em 10,21%.
Ou seja, nesse mesmo período o juro acima da inflação cedeu tão-somente 2,5 pontos.
O capital externo gargalha quando alguém fala que o juro brasileiro já caiu muito." LEIA EM VALOR ECONÔMICO
O que conta é o juro real (juro nominal menos taxa de inflação). Que adianta, por exemplo, receber juro de 30 % (como na época da hiperinflação) de uma caderneta de poupança, se na hora que for às compras, verifico que tudo está mais caro, 30 % ou mais?
Darei um exemplo:
Custo de uma cesta de produtos, hoje = R$ 100,00.
Você, em vez de comprar os produtos, faz uma aplicação financeira por um ano. No final do prazo, verifica que seu saldo é de R$ 115,00 - sendo que R$ 5,00 (5%) correspondem à inflação do período.
Ocorre que a cesta de produtos, agora, está custando R$ 105,00 (mais 5% da inflação do período).
Logo, seu "lucro" real é:
115 (saldo) - 105 (novo custo da cesta)= 10
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