terça-feira, outubro 31, 2006

Alckmin domina topo do IDH; Lula, a parte inferior
Folha
"[Mesmo] no meio do massacre que foi a votação de Lula anteontem no Nordeste, Maceió, dona do melhor IDH de Alagoas, deu vitória a Geraldo Alckmin.
Em Minas Gerais, Poços de Caldas, cidade com o índice de desenvolvimento mais alto do Estado, não entrou na onda petista e deu 52% dos votos válidos para o candidato tucano. LEIA MAIS
Há risco de divisão dos dois brasis?
Só há risco se o governo cair de vez no populismo, como esse de quebrar a agricultura para baratear a cesta básica (aí agrada uma parte e desagrada a outra - que, descapitalizada, passa a produzir menos comida!).
Se optar pelo modelo clássico das democracias desenvolvidas, agradará as duas partes. Tal modelo é bem sucedido exatamente porque agrada a ambas, criando um círculo virtuoso.
Qual é o modelo clássico?
Ambiente competitivo para que as empresas invistam, produzam, criem empregos. E recolham pesados impostos para o governo cuidar do que deve ser cuidado, especialmente dos mais pobres, capacitando-os para a inclusão econômica e social.
PS: é claro que a campanha petista não contribuiu para a mudança de mentalidade. Pelo contrário, já há gente contra o crescimento do país porque crescimento gera desigualdade (ai, ai, ai..), como relatou o Luis Nassif em seu blog.
PS-2: A Folha do Sul publicou na coluna "Palavra da Salvação", artigo (Avareza e despreendimento) do católico Felipe Aquino, na linha da teologia da pobreza. Diz que o "amor" ao dinheiro (ou seja, o esforço para produzir riqueza) é a causa de todos os males!
Sei não. Acho que é o contrário? Ora, não é a pobreza, esta sim, uma das principais causas da degradação social, de desestruturação de famílias, da violência, da prostituição infantil? Na ponta do lápis, o estrago decorrente da pobreza é mil vezes maior!

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