REPUBLICA BANANEIRA
Folha do Sul de sábado:
“MAU EXEMPLO – Quinta-feira, 3 h da tarde, uma ruidosa carreata da militância petista percorre as ruas de Itapeva. O comboio é puxado pelo secretário municipal de Emprego e Renda, Israel Antunes, e fechado pelo prefeito Luiz Cavani.
PERGUNTAR NÃO OFENDE – Não teve expediente na prefeitura na quinta-feira?
TUDO LIBERADO – Segundo a vereadora Áurea (PTB), se um cidadão itapevense precisar encontrar um dos secretários “políticos” do governo municipal para tratar de qualquer assunto durante o horário de expediente, é melhor procurar num comitê de campanha. Deve-se escolher a legenda, conforme a opção de cada um.
ATOS PARTIDÁRIOS – A vereadora criticou os secretários municipais que comparecem em solenidades oficiais com botons de candidatos.”
Comentário. Partido é parte. Parte daqueles que defendem determinado programa e idéias para a administração da cidade, da “polis” (daí a palavra política).
É natural então que o partido perdedor fique na oposição, fiscalizando e oferecendo soluções alternativas.
No Brasil isso não acontece. Ganhem ou percam, os partidos querem mais é ficar no poder (“uma delícia”). Embolam tudo em nome da tal “governabilidade”.
Governabilidade que dá maioria no Legislativo para fazer corpo-mole e livrar a cara (humm!) do governante quando o Tribunal de Contas reprova. Qual é a outra razão? Qual vereador seria contra a aprovação de recursos para saúde, educação, estradas, essas coisas que os municípios fazem? (Lembre-se que presidentes dos EUA costumam governar com minoria, e ninguém muda de partido!)
Ah, maioria para agradar e descolar verbas do governo federal. Para agradar e descolar verbas do governo estadual. Para agradar e descolar emendas individuas dos deputados do amplo arco ideológico (fisiológico?).
Cadê a impessoalidade republicana nas tais emendas individuas? Se o município tem direito, por que o dinheiro não é repassado e o próprio município decide a melhor maneira de aplicá-lo?
Ah, mas aí acabaria a dependência do município em relação aos políticos lá de cima. Aí quem faria a campanha deles? Quem daria empregos para cabos eleitorais de luxo? Quem desfilaria pelas ruas em companhia de gregos e troianos?
“MAU EXEMPLO – Quinta-feira, 3 h da tarde, uma ruidosa carreata da militância petista percorre as ruas de Itapeva. O comboio é puxado pelo secretário municipal de Emprego e Renda, Israel Antunes, e fechado pelo prefeito Luiz Cavani.
PERGUNTAR NÃO OFENDE – Não teve expediente na prefeitura na quinta-feira?
TUDO LIBERADO – Segundo a vereadora Áurea (PTB), se um cidadão itapevense precisar encontrar um dos secretários “políticos” do governo municipal para tratar de qualquer assunto durante o horário de expediente, é melhor procurar num comitê de campanha. Deve-se escolher a legenda, conforme a opção de cada um.
ATOS PARTIDÁRIOS – A vereadora criticou os secretários municipais que comparecem em solenidades oficiais com botons de candidatos.”
Comentário. Partido é parte. Parte daqueles que defendem determinado programa e idéias para a administração da cidade, da “polis” (daí a palavra política).
É natural então que o partido perdedor fique na oposição, fiscalizando e oferecendo soluções alternativas.
No Brasil isso não acontece. Ganhem ou percam, os partidos querem mais é ficar no poder (“uma delícia”). Embolam tudo em nome da tal “governabilidade”.
Governabilidade que dá maioria no Legislativo para fazer corpo-mole e livrar a cara (humm!) do governante quando o Tribunal de Contas reprova. Qual é a outra razão? Qual vereador seria contra a aprovação de recursos para saúde, educação, estradas, essas coisas que os municípios fazem? (Lembre-se que presidentes dos EUA costumam governar com minoria, e ninguém muda de partido!)
Ah, maioria para agradar e descolar verbas do governo federal. Para agradar e descolar verbas do governo estadual. Para agradar e descolar emendas individuas dos deputados do amplo arco ideológico (fisiológico?).
Cadê a impessoalidade republicana nas tais emendas individuas? Se o município tem direito, por que o dinheiro não é repassado e o próprio município decide a melhor maneira de aplicá-lo?
Ah, mas aí acabaria a dependência do município em relação aos políticos lá de cima. Aí quem faria a campanha deles? Quem daria empregos para cabos eleitorais de luxo? Quem desfilaria pelas ruas em companhia de gregos e troianos?
Eta mundo véio sem porteira!
Marcadores: Eleição 2006, Politicos de Itapeva, Sistema eleitoral
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