MATA DO CARMO RESPONDE CRÍTICAS

Paulo Saponga, na Folha do Sul de sábado, responde críticas de um agrônomo “há 15 anos em Itapeva”, “catedrático”, “professor-mestre”, a respeito da "limpeza" da Mata do Carmo.

Saponga conta que é “professor de educação física”, foi “secretário de Esportes e Turismo” e “vereador por cinco mandatos”.

Na última eleição ficou na suplência. Exerceu a vereança por um tempo, depois foi nomeado secretário do Meio Ambiente.

O que chamou a atenção de Aprendiz foi esta frase do secretário: “Isso é costume, geralmente as críticas são feitas por pessoas que nunca plantaram uma árvore, nunca COLOCARAM SEU NOME PARA SER APROVADO pela população, pois acham mais fácil quebrar uma vidraça do que consertá-la”.

Aprendiz ficou confuso. Será que só quem DISPUTA ELEIÇÃO, ou seja, faz política partidária, tem o direito de criticar, opinar, sugerir? Administração pública é clube fechado dos que “colocam seu nome para ser aprovado”?

A memória de Aprendiz fez um passeio no tempo, ouviu o Coronel Erasmo, em pleno governo militar, gritando: “Lugar de estudante é na escola”. “Lugar de padre é na igreja.” “Lugar de operário é na fábrica”.

Paulo Saponga é um político inteligente, simpático. Aprendiz prefere acreditar que a frase foi um descuido, ou o secretário não teve tempo de revisar o texto.